
Nada é estático, tudo se desfaz a cada minuto, o tempo se esvai, a incapacidade de toda a matéria de jazer como está, a incapacidade de permanecia da matéria revoltosa, relutantemente lutando e relutando, libertando-se das amarras que a atém a si mesma, explorando seu caos interno, tendo ao caos, liberando energia, queimando fugaz, desaparecendo, esvaindo-se, e evadindo, invadindo outros espaços, tomando o universo, retomando seu lugar, regendo-se a si mesma, e soberana de tudo, déspota corrupta, cresce, se expande, atrofia, entropia, esquenta, fere, queima, entalpia. Disfarça-se, foge da França, com falsa esperança, compra seu destino, doce soberana. Adentra a Terra, com violência, virgos veios de vida verde, machucam a terra, matam a morte, com mítica força forças a vida, grita em silencio e a faz agonizar, abate um avatar multicolor, retesando a fibra, empalidecendo a tez, em sua máxima amplitude, do profundo, escuro e abissal coração flamejante, abarcando o mundo, unindo-o com suas raízes, ascendendo majestosamente por todas as terras, por entre as serras, por sobre as montanhas, abrindo-se, abraçando aos céus, absorvendo a aurora, sorvendo a divina luz, espetáculo mágico, que apenas a frigida flor espelhada assiste, despida de qualquer sentimento ou modéstia, nua e transparente, veste apenas a mascara de sua falsidade e arrogância, abstendo-se de espelhar o pecado, ditando que a beleza esta acima da lei, com seu vestido mal vestido, em forma de copa, não cobre seu corpo, suas inflorescências, sem essência, flor vazia, sem perfume, vã teoria, cobre sim o mundo, sob suas infindas pregas, mergulha o universo em sombras, embebe tudo em trevas, esconde todo o horror explicito, oculta as criaturas que definham na escuridão, o falso vestido-copa, chamado relatividade, falsamente oblitera a visão da matéria pútrida, do fervilhar dos vermes, a impureza da carne, a mascara de sangue, a profana orgia do aumento indefinido, o som insuportável da marcha silenciosa de mil Almas, a revolta de Ânima, rei inoculto, intrínseco a própria existência, quebra o sonho falso de si mesmo, despertas do sono ambulante, de noites febris e mal dormidas, o ódio doentio incessante, move a matéria contra sua vontade, foge ao seu controle, és a flor-espelho, a mascara de carne e sangue, és a unidade, luta contra si mesmo, destrói-se, e se refaz, apenas para manter-se verdadeiro, para fazer o vento soprar, o fogo queimar, a areia cair, as águas correrem. E faz tudo isso, pela penúria incriminadora, a necessidade Essencial do ser de afirmar sua existência? Não! És a Existência.
“Ninguém começa no topo, nem eu, nem você, nem mesmo Deus. Mas o vazio insuportável do trono dos céus será preenchido, de agora em diante, Eu estarei sentado nele.”
Tite Kubo
foooooda pakas
ResponderExcluirme lembra um poko de full metal
os baguio da materia
^^