segunda-feira, 9 de julho de 2012


O crânio seco. Os ossos duros. A pele pálida. A boca cálida. A mente pudica. Como uma serpente serena. Com alma em limite. Está acontecendo alguma coisa. Como água parada até então. As coisas começam a acelerar. Ouve-se um som de rachadura. Meu cérebro parece ficar leve e pesado, quando então... 















Uma gravidade ilimitada inunda minha 
mente com luzes coloidais 
estroboscópicas continuas e nuas, 






















flagelos pontuais multicolores escópicos que dançam liquefeitos no eterno infinito e vazio, todo o ou um universo ou multiversos em cada ponto-digitação digital real ou verdadeiro abre-se agora em portões invisíveis em chacras rodopiantes de mantras sólidos ingeríveis explosivos com corpos dirigíveis dissolutos no meu paladar e se faz espalhar no meu corpo um delicioso formigar é um tanto rápido para não dizer além,
















 E é tudo isso em busca de uma palavra maior que o infinito.








...

Um comentário:

  1. muitos adjetivos! e incrivelmente consegui ter uma breve mentalização da sensação descrita

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